sábado, 17 de novembro de 2012

ATÉ QUE PONTO DEVEMOS SEGUIR NOSSOS SONHOS?

Abrir mão do conforto da casa dos pais para seguir um sonho, vem se tornando uma atividade comum no esporte.

Podemos citar alguns exemplos - jogadores de futebol - como Hulk que deixou a Paraíba para se mudar para o Japão aos 19 anos, David Luiz que deixou o Brasil com 19 anos para jogar pelo time do Benfica e também o naturalizado português Pepe, que deixou o Brasil e hoje em dia represente a seleção de Portugal.

Mas não é só no meio futebolístico que essas mudanças ocorrem. O Comando Esportivo entrevistou uma jogadora de basquete que morava em Itupeva, e teve que se mudar para Pindamonhangaba, a cerca de 230 km, para realizar seu sonho de ser atleta.
 
Freidiana de Oliveira Moraes (19) começou a treinar aos 10 anos na cidade de Itupeva. Há nove meses, passou por dois testes efoi contratada para jogar no time Abalda Esporte Clube, no ano de 2012. O time está na segunda fase do Campeonato Paulista de Basquete.

Os benefícios oferecidos pela equipe são, sem dúvida, muito bons para atleta: moradia, alimentação, bolsa na faculdade e salário mensal. Porém, a saudade de ficar perto de quem se gosta, pode ser um grande empecilho. "Acho que ninguém gosta de estar longe das pessoas que as amam, é bem difícil essa parte, mas muitas vezes temos que abrir mão de certas coisas para que possamos realizar nossos sonhos", afirmou Freidiana.

Ela explica que viu a família apenas umas 5 vezes desde que chegou no clube. " Essa parte é a mais complicada, não vou negar que já chorei várias vezes, já pensei em desistir e voltar pra casa, mas lembrei de tudo o que passei, o esforço que fiz para chegar até aqui, sempre busco forças em Deus, Ele tem sido minha base."

Apesar de todas as dificuldades, a jogadora conta que a satisfação de realizar um sonho é muito grande e que, pelo sonho de ser uma profissional, ela supera e enfrenta qualquer obstáculo.

A busca por um sonho, pode muitas vezes valer a pena. Basta apenas acreditar no que se quer e, assim como Freidiana, seguir uma meta e, independente do que aconteça, chegar ao seu destino.

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