Talentos são obrigados a migrar para outros centros esportivos.
Secretaria de Esporte tem trabalho reconhecido por críticos.
Secretaria de Esporte tem trabalho reconhecido por críticos.
Por: Eduardo Martins
Salto vive um problema em relação a revelação de atletas. As categorias de base são alvos de críticas, principalmente das próprias crianças. Lucas Oliveira, de 14 anos, treina futebol na categoria de base do Ituano. O jovem, morador da região Santa Cruz, começou a jogar bola no próprio bairro mas como não viu futuro, resolveu seguir outros caminhos no futebol: "Na época, começou a vir uns professores de Educação física para dar aula pra gente, mas ele não fazia campeonato e nem nada. Então eu fui tentar arranjar um clube para jogar. Eu fiz peneira no Pé de Moleque (Clube de futebol destinado à jovens) e lá os olheiros do Ituano me viram e me levaram para Itu”, conta Lucas, que já disputou alguns campeonatos pelo clube.
Salto vive um problema em relação a revelação de atletas. As categorias de base são alvos de críticas, principalmente das próprias crianças. Lucas Oliveira, de 14 anos, treina futebol na categoria de base do Ituano. O jovem, morador da região Santa Cruz, começou a jogar bola no próprio bairro mas como não viu futuro, resolveu seguir outros caminhos no futebol: "Na época, começou a vir uns professores de Educação física para dar aula pra gente, mas ele não fazia campeonato e nem nada. Então eu fui tentar arranjar um clube para jogar. Eu fiz peneira no Pé de Moleque (Clube de futebol destinado à jovens) e lá os olheiros do Ituano me viram e me levaram para Itu”, conta Lucas, que já disputou alguns campeonatos pelo clube.
Canhoto, Lucas diz que, se tivesse esperado, hoje estaria
sem fazer o que mais gosta. “Se eu estivesse aqui, eu iria estar esperando
pelos professores até hoje. Salto não tem nada”.
Combatendo as críticas, Ronaldo Isep afirma que Salto
tem um bom trabalho com as categorias de base. Hoje a secretaria de Esportes
trabalha com 18 modalidades esportivas. “Trabalhamos com a faixa etária entre 5
e 17 anos. Já a natação trabalha dos 8
anos à terceira idade. Temos um projeto chamado Escola Municipal de Esportes na
qual trabalhamos estas modalidades gratuitamente. A cada três meses a gente
abre inscrições para a população. Os alunos trabalharam com os professores que,
após três meses, passam para outra fase dando vagas para outras pessoas”,
afirma o secretário.
Leia Mais
A situação preocupante do esporte em Salto: Parte 2
O Salto do Flames
Leia Mais
A situação preocupante do esporte em Salto: Parte 2
O Salto do Flames
Valdir Líbero reconhece o bom trabalho das categorias
de base, mas afirma que seria importante manter os atletas em alto nível depois
que atingissem a maioridade: “Apesar das
dificuldades, a cidade tem alguns bons exemplos de trabalho na base, como o
handebol, o vôlei, o futsal e até o basquete. Mas chega uma fase em que não há
sequência. Aí, os valores revelados vão servir outras cidades. E Salto vai
ficando na condição de fornecedora de mão de obra. Tem o lado da formação do
atleta, que é importante, mas se o talento pudesse dar uma sequência na própria
cidade, seria muito melhor.”
Isep rebate, se apoiando novamente no
recesso financeiro: “Hoje não temos condições de manter um atleta.
É a mesma coisa que eu tivesse segurando e não deixando-o sair, sendo que ele
tem mais a render. Temos que dar asa para ele voar”, diz.
Confira a quarta parte da matéria no próximo post: A Situação Preocupante do Esporte em Salto - Parte 4: Esporte nas Periferias
Nenhum comentário:
Postar um comentário