Por Luana Côrte Moreira
A seleção canarinho estreou com vitória o ano de 2012, a partida foi contra a Bósnia Herzegovina com o placar de 2 a 1. Embora o time de Mano Menezes não tenha apresentado um bom jogo, mostrando que teremos que esperar para ver a nossa seleção brilhar dentro de campo.
1° Tempo
Os primeiros minutos de jogo em St. Gallen, na Suíça, deram a ilusão que o torcedor brasileiro finalmente conseguiria ver o time dos sonhos. O Brasil iniciou a partida mantendo a posse de bola, mostrando movimentação entre os jogadores de frente e boas armações no ataque. Tanto que logo aos três minutos, após jogada iniciada com Neymar, Daniel Alves cortou para o meio, foi até à meia-lua e tocou para Marcelo. O lateral-esquerdo apareceu de surpresa na corrida e chutou cruzado de primeira para abrir o marcador. A bola ainda tocou na trave antes de entrar.
Mas não demorou muito para a reação dos bósnios, que logo empataram o jogo em uma saída errada de David Luiz, Pjani, então, lançou para Ibisevic. O atacante dominou na entrada da área e chutou sem muita força. A bola ainda desviou de leve em David Luiz e atrapalhou Júlio César, que mesmo assim poderia ter evitado o gol de empate dos rivais: 1 a 1.
O gol desarticulou a seleção brasileira. A equipe que dominou nos primeiros minutos já não conseguia mais ter a bola nos pés por muito tempo. Os jogadores até chegaram ao gol adversário, mas a Bósnia assustava Júlio César nos contra-ataques. Ronaldinho Gaúcho até tinha lampejos de bom futebol com alguns passes, mas parecia desinteressado na partida, escondendo-se do jogo. Ao final do primeiro tempo, o camisa 10 colocou Leandro Damião em ótima condição, mas o atacante chutou no goleiro.
2° Tempo
O Brasil seguiu sem inspiração, errando passes e sem um armador. A missão dada a Ronaldinho não foi cumprida. Quem passou a tentar organizar as jogadas de ataque foi Neymar. O jogador buscou o meio, caiu pelas pontas, tabelou, mas em vão. Ronaldinho e Damião não conseguiram entender o ritmo do jogador do Santos. Para piorar, Hernanes pareceu não se adaptar ao posicionamento pelo lado direito.
A primeira chance do Brasil na etapa final foi com Neymar. Aos 5 minutos, o atacante saiu da esquerda para o meio e chutou para defesa do goleiro Begovic. A “ausência” do R10 (como também é chamado Ronaldinho Gaúcho) da partida incomodou Mano (Menezes), que o tirou do jogo aos 16 minutos do segundo tempo. Paulo Henrique Ganso entrou em seu lugar para tentar dar mais dinamismo e entrosamento ao ataque.
O treinador brasileiro também sacou Hernanes, que não estava bem na partida e colocou Hulk. Desta vez, o atacante do Porto entrou para ser o homem a cair pelo lado direito, assim como atua na equipe portuguesa. As alterações melhoraram a seleção brasileira, principalmente ao ter um homem de articulação no meio.
E foi justamente em uma jogada iniciada por Ganso que o Brasil quase marcou o segundo. Aos 28, o meia tocou para Elias, que avançou e fez lançamento preciso para Neymar. O atacante entrou na área, driblou um defensor e bateu colocado para defesa do goleiro Begovic.
A partir daí, o confronto esfriou. A seleção até tentou chegar ao ataque, mas apenas trocava passes e não assustava a Bósnia. Aos 39, David Luiz foi facilmente vencido por Dzeko, que não soube aproveitar o contra-ataque. O Brasil continuou mais com a bola, porém não sabia muito o que fazer com ela. Somente nos minutos finais, o Brasil marcou, com a ajuda bósnia (Papac marcou contra), após cruzamento de Hulk, selando o placar de 2 a 1.
Apesar do desempenho abaixo do esperado, a representação brasileira terá chances de se redimir com sua torcida dia 26 de maio, em amistoso contra a Dinamarca, em Hamburgo (Alemanha). Quatro dias depois, o rival será os EUA, em Washington (no próprio país americano).
Foto por: Divulgação/REUTERS.
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